Escuelas de las zonas libertadas en la Guiné-Bissau: resistir, (re)existir e (re)africanizar

Schools in liberated areas in Guiné-Bissau: resisting, existing and Africanizing

Autores/as

  • Marcelo da Silva Instituto Federal Catarinense
  • francini Scheid Martins Faculdade Municipal de Palhoça
  • João Paulo Pinto Có Universidade Amílcar Cabral

Palabras clave:

Guinea-Bissau, Escuelas das Zonas Libertadas, Decolonialidad, Colonialismo

Resumen

El colonialismo portugués en Guinea-Bissau utilizó la educación como principal estrategia de dominación, negando el acceso a gran parte de la población indígena y legitimando el conocimiento eurocéntrico. Las Escuelas de las Zonas Liberadas (EZL), creadas durante el período de independencia entre 1963 y 1973, representaron un intento de ruptura con este modelo. Los planes de estudio del EZL tenían como objetivo crear conciencia sobre el colonialismo y sus estrategias de dominación, así como abordar cuestiones políticas y sociales. En 10 años, el Partido Africano para la Independencia de Guinea-Bissau y Cabo Verde (PAIGC) estableció nuevos EZL en cada territorio conquistado a los portugueses, proporcionando más acceso a la educación que en 500 años de colonización portuguesa. Este estudio tiene como objetivo presentar las estrategias y resultados de la EZL como ejemplo de resistencia y (re)africanización. Analizando el proyecto educativo del PAIGC, se presenta la EZL y la continuidad de sus perspectivas en la educación poscolonial guineana. A partir de Paulo Freire (1978) y Amílcar Cabral (1977), se discute la posibilidad de una pedagogía decolonial en Guinea-Bissau. Se concluye que, a pesar del éxito inicial del EZL, después de la independencia y la muerte de Cabral, el PAIGC adoptó un sistema educativo menos inclusivo, perpetuando la colonialidad.

Biografía del autor/a

Marcelo da Silva, Instituto Federal Catarinense

Natural de Florianópolis, SC. Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela UFSC (2004), Pós graduação em Gestão Escolar pela UCB (2005),Graduação em Pedagogia pela Universidade Nove de Julho (2012), Mestre em Planejamento Urbano pela UDESC (2017) E Doutor em Educação Científica e Tecnológica pela UFSC (2024) Atualmente é professor do Instituto Federal Catarinense, Campus Camboriú, onde leciona a disciplina de Geografia e de Metodologia do ensino da Geografia no curso de licenciatura em pedagogia. Participa do Grupo de pesquisa DICiTE, desenvolvendo pesquisas relacionadas a Formação de Professores, Decolonalidade, Gestão da sala de Aula, Metodologias Ativas, Crenças Pedagógicas, Educação tradicional africana e sobre a Educação na Guiné Bissau

francini Scheid Martins, Faculdade Municipal de Palhoça

Pedagoga, com habilitação em Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Orientação Educacional pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011). Mestre em Educação, na linha de Sociologia e História da Educação, pela mesma universidade (2013). Doutora em Educação, na linha de Sociologia da Educação - Escolarização e Desigualdades Sociais, pela Universidade Federal de Minas Gerais/UFMG (2017). Tem experiência na área da Educação, com ênfase em Docência na Educação Superior, Coordenação Pedagógica em Instituto de Educação Superior e em escola de Educação Básica. Desenvolve pesquisas na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação e Políticas Públicas Educacionais, com foco principalmente nos temas: educação escolar, democratização da educação, família e escola, meritocracia, justiça escolar, políticas públicas educacionais, sucesso escolar nos meios populares, políticas de ações afirmativas, afiliação de estudantes cotistas no ensino superior (graduação e pós-graduação), permanência e terminalidade na educação superior. É vice-líder do Grupo de Pesquisa Trabalho e Conhecimento na Educação Superior - TRACES (UFSC/CNPq), do Laboratório de Pesquisas Sociológicas Pierre Bourdieu - LAPSB (UFSC/CNPq) e do Grupo de Pesquisa Ensino e Formação de Educadores em Santa Catarina - GPEFESC (UFSC/CNPq).

João Paulo Pinto Có, Universidade Amílcar Cabral

Professor da Universidade Amílcar Cabral. Doutorando em Antropologia: Políticas e Imagens da Cultura e Museologia  da Universidade Nova de Lisboa. Investigador e Diretor Geral do INEP Guiné-Bissau.

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Publicado

2024-07-31

Cómo citar

da silva, M., Scheid Martins, francini, & Pinto Có, J. P. (2024). Escuelas de las zonas libertadas en la Guiné-Bissau: resistir, (re)existir e (re)africanizar: Schools in liberated areas in Guiné-Bissau: resisting, existing and Africanizing. Revista Agustina De Educación, 3(1), 113–124. Recuperado a partir de http://45.231.83.57/index.php/rae/article/view/167